quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Tempo

Chega essa época e as pessoas costumam fazer um levantamento de como foi o ano. Vitórias, derrotas, frases de efeito e a esperança de um ano melhor. Não posso negar que às vezes acho isso uma chatice. Só que vou me dar o direito de ser chato também.
Aprendi nesse ano que os gregos tinham duas palavras para o tempo, chronos e kairos. Chronos é o tempo cronológico, ou o tempo dos homens. Dias, semanas, meses, etc. Esse é o tempo que celebraremos amanhã.
Já kairos "é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece" (Wikipédia). Gosto dessa definição. Acho que nossas vidas não podem ser medidas pelos dias, meses e anos. Passamos por momentos que muitas vezes quebram a barreira cronológica e temos um tempo que é só nosso. Uma dor que vira aprendizado, uma felicidade que vira evolução, um padrão que vira desobediência, um amor que vira ódio e um ódio que vira amor.
Até porque em chronos envelhecemos, em kairos crescemos.
Então, feliz 2010 em chronos. Já em kairos eu não desejo nada, apenas descubra.

P.S. Desculpe pela chatice.

2010

"...
We'd like to know
A little bit about you
For our files.
We'd like to help you learn
To help yourself.
Look around you. All you see
Are sympathetic eyes.
Stroll around the grounds
Until you feel at home.
..."

Mrs. Robinson - Simon & Garfunkel

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Já era

Agora não tem mais volta. Tá feito.
Esse carnaval vai ser diferente.
Sozinho.

Sensibilidade

Acho interessante os sensores de movimento. Esses aparelhos que ligam a luz assim que detectam um movimento e depois de um tempo eles desligam automaticamente. Além de facilitar a vida das pessoas, eles economizam luz. Sei de um cara que instalou esses sensores por toda a casa dele. Aqui em casa tem na entrada do apartamento. Já salvou a vida de muitos bêbados. Só que em alguns lugares eles não funcionam direito.
Estava eu em um restaurante quando me dirigi ao banheiro. Abri a porta e a luz acendeu. Um sensor de movimento no banheiro. Entrei na "casinha" e me posicionei. Lá estava eu, sentado como um rei, relaxado. Derepente a luz se apaga. O sensor não detectou mais movimentos, maldito. Precisava dar um jeito de "ser notado". Levantei os braços. Nada. Balancei os braços. Nada. Me levantei com os braços levantados. Nada. De pé balancei os braços. Nada. Comecei a pular balançando os braços. A luz acendeu. Cena ridícula.
Ou o sensor tinha um senso de humor esquisito ou é um insensível.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ensinamento de Vida

Peida na sala para ser notado!