sábado, 3 de outubro de 2009

Myrians e Robertos

Conheço um cara que diz que a melhor fase do Roberto Carlos foi quando ele sofria pela Myriam Rios. Que essa história de Jovem Guarda, mulher de 40, gordinhas e caminhoneiro não estão com nada. As letras mais bonitas foram nessa época. Eu não sou um especialista na obra do Rei, na verdade nem dou muita bola para ele. Por isso não estou apto em concordar ou discordar.
Só que pensando no que esse amigo disse dá para chegar em uma conclusão. É óbvio e sei que não sou o primeiro a ver isso. A fossa é fator importante nas grandes produções culturais. A grande parte dos bestsellers, blockbusters e hits (três palavras em inglês, mas o texto é em português) tem essa temática. O amor não correspondido, a traição, o amor impossível, o pé-na-bunda, tudo leva a um caminho: a fossa.
Eu me lembro, da época de criança, que o RC (já estou íntimo do rei chamando-o de RC) foi casado com a Myriam Rios. Nem sabia que o cara tinha entrado na fossa por ela. Ainda vou confirmar com algumas pessoas se isso foi verdade.
Eu estava lendo alguns posts antigos que eu escrevi e por isso resolvi falar sobre esse assunto. Engraçado que quando eu estava na fossa eu tinha mais "necessidade" de escrever e desenhar. Hoje tenho algumas idéias de textos e desenhos, só que não paro para fazer isso. Antes eu tinha uma necessidade maior de externar certas coisas. Parece que é mais fácil criar quando estamos no fundo do poço (nossa! que dramático!) do que quando estamos em uma boa. A fossa passou, ainda bem. Até dá um pouco de vergonha, mais pelo tempo que eu perdi do que pelo o que escrevi. Dei atenção demais para quem não merecia. Preciso aprender a colocar para fora a alegria.

Mas o que seria dos Robertos sem as Myrians?

2 comentários:

Anônimo disse...

Viu! Para alguma coisa quem não te merecia serviu!! Serviu para te inspirar!!!! Qd tava inspirado escrevia menos baboseira!!!

Caco disse...

ahahhahaha... desculpa, tive que rir.