Dando de comer para os gatos,
E abrindo champagne pros ratos
Que farejam o queijo mofado
De um prato quente quebrado
Pelicanos no telhado,
Corvos piscam olhos ligados
Num jogo frenético
De dois desvairados
Parceiros de loucura
Amigos por ternura
Coelho e Serelepe
Uma dupla de pileque
Viciados em palavras
E poesias desgraçadas
Mente conectada
Por uma sanidade enjaulada
Amar é linha, ela disse
Testando nossa velhice
Sem limite para terminar
Sem nenhum medo pra começar
Quando a viagem sufoca
A liberdade nos manda pra toca
Prisioneiro da escolha
Nosso mundo agora é uma bolha
Tentando viver diferente
Sem amargar o dente
Podemos nos encontrar?
Quem sabe, podemos mudar
Vigiados por olhos amigos
Verdades vividas em abrigos
Condenados pela corte do rei
Sobre o que aconteceu os dois ditaram a lei
(From Beatnik de Boutik)
Dionea muscipula - Planta Carnívora
Há 12 anos
Um comentário:
Boa noite sumido. Blé!
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